quarta-feira, 22 de julho de 2009

Notas sobre o protocolo IPV6 parte 2 – o IPV6 como solução definitiva


Como já se sabia que o esgotamento do número de endereços na internet era questão de tempo e se julgava que de muito pouco tempo, o protocolo IPV6 começou a ser desenvolvido no início da década de 90, sendo hoje um protocolo maduro, desenvolvido por um longo tempo em cima da experiência de seu antecessor o IPV4.
Do ponto de vista do endereçamento os números são estratosféricos cerca de 5.6x1025 por ser humano. Um usuário final, doméstico ou empresa passará a receber, pelo menos, 4.722.366.482.869.645.213.696 de endereços, chega a ser impronunciável.
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Mas o número exorbitante de Ips não é a única vantagem do IPV6, se bem que seja a base de muitas delas. A segurança por exemplo será maior, sendo possível a conexão remota sem VPN firewall ou NAT, ficando toda a segurança definida na camada de rede. Com a possibilidade de endereços públicos, que identifiquem cada elemento conectado na internet, será possível toda uma nova gama de serviços muito dificilmente implementados, sob IPV4 por conta do NAT, visto que é necessária uma conexão extremo a extremo. Por exemplo imaginemos uma pessoa em um pequeno escritório tentando ativar o ar condicionado em sua residência antes de sair do trabalho. Sob IPV4 ele passará por 2 NAT um no escritório e outro em casa sob IPV6 ele poderá acessar diretamente o ar condicionado de seu desktop, ou claro do celular também. Um carro poderá rodar um diagnostico e caso não possa ser regulado remotamente enviar uma mensagem para o proprietário, inclusive com possibilidade de agendar uma ida a oficina, lógicamente consultando as duas agendas. Outra questão importante é a mobilidade, ou seja a possibilidade de manter um IP enquanto o usuário se movimenta entre redes. Ou seja as possibilidades abertas são tão grandes quanto no número de IPs.
Outro fator importante é facilidade da configuração automática de rede que é aumentada pelo número grande de IPs possíveis.

Nem tudo são flores


É necessária uma preparação para a migração, que envolve capacitação de pessoal técnico para implementação e manutenção de redes sob o novo protocolo. Muitos equipamentos deverão ser substituídos e programas reescritos, ou seja haverá um custo para a mudança. Isto implica que ela não será feita muito rapidamente. A implantação do IPV6 já foi iniciada, se bem que timidamente e deve ganhar impulso à medida em que se vá chegando ao fim do estoque de endereços IPV4 na IANA e nos registros regionais. Isto, no entanto, não implica na migração do que já existe hoje em IPV4 para IPV6, isso levará mais tempo e seguramente sera impulsionada pela demanda pelas novas possibilidades do IPV6.

Links importantes para entender o IPV6

Wikepedia
IPV6.br
Portal IPV6

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